chega a R$ 688 mil em 6 meses
De janeiro a junho de 2025, o Semae Mogi das Cruzes economizou R$ 688.696,71 com a conta de energia elétrica, resultado da adesão ao mercado livre de energia em três unidades que trabalham com alta tensão: Estação de Captação, no Rio Tietê, Estação de Tratamento de Água (ETA) Centro e ETA Leste. A economia é em comparação ao que seria gasto com o mercado cativo de energia – modelo mais comum utilizado no Brasil.
O mercado livre de energia, modalidade em que empresas conectadas na média ou alta tensão (como é o caso de algumas unidades do Semae) negociam livremente os preços com as várias geradoras, possibilitando que as contratem diretamente, com valores mais competitivos. Também chamado de Ambiente de Contratação Livre (ACL), permite escolher de quem comprar a energia.
Este é o grande diferencial em relação ao chamado mercado cativo, em que a energia é adquirida junto às concessionárias de distribuição locais, sem livre negociação e com valores estipulados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
De acordo com levantamento do Departamento Técnico da autarquia, do total de R$ 688.696,71, foram R$ 367.817,69 de economia na Estação de Captação, R$ 159.461,66 na ETA Leste e R$ 161.417,37 na ETA Centro.
O departamento estima que nos próximos anos a economia seja ainda maior, já que os valores, pelo mercado livre de energia, foram negociados para o longo prazo, e também será inseridas outras unidades operacionais da autarquia.
De 2027 a 2029, por exemplo, a projeção é de uma economia total de R$ 7,763 milhões, considerando a bandeira verde, pela qual se aplicam valores menores na conta de luz pelo mercado cativo.
Se for considerada a bandeira vermelha 2, em que as condições de geração de energia são mais caras no mercado cativo, a economia projetada pode superar os R$ 12 milhões.